Dia da Gastronomia Sustentável - 18 Junho - Você já se pegou pensando que precisa mudar seus hábitos alimentares? Será que você precisa mudar ou voltar às origens?

 O Dia da Gastronomia Sustentável através da Resolução 71/246 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas a partir de 21 de dezembro de 2016.

Essa data tem o propósito de chamar a atenção mundial para o tema. A gastronomia está muito ligada a diferentes comunidades e regiões, ganhando uma importância cultura relevante.

A cada ano, a ONU destaca focos importantes para essa conscientização, sendo que todas estão interligadas:

2019 - indústria pode promover desenvolvimento agrícola, comida segura, nutrição, produção sustentável e conservação da biodiversidade.
2020 - foco no desperdício - um terço dos alimentos é jogado fora; em 2050, mundo terá mais de 9 bilhões de pessoas; todos podem contribuir, escolhendo alimentos cultivados localmente, próprios da estação e vendidos em mercados locais.

Gastronomia sustentável é quando tem em consideração as origens dos alimentos, o seu cultivo, a forma como são transportados até aos mercados e aos nossos pratos.

Deste modo, a gastronomia sustentável poderá contribuir para o aumento da segurança alimentar, da nutrição, da adequada produção de alimentos e da conservação da biodiversidade.

Segundo a IESB, em todo o planeta, cerca de um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano se perde ou é desperdiçado. Isso equivale a cerca de 1,300 bilhões de toneladas de alimentos, de acordo com a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO). Ainda segundo os dados, 6% das perdas mundiais desses alimentos se dão na América Latina e no Caribe, e a cada ano a região perde e/ou desperdiça cerca de 15% dos alimentos disponíveis.

Segundo o estudo Global Food Losses and Food Waste (FAO), em países em desenvolvimento são desperdiçados 6 a 11 quilos per Capita, na Europa esse número chega a 47 quilos e nos EUA, mais que o dobro disso.

Você já procurou entender se você se alimenta com os alimentos próprios de sua região?

Seguem algumas dicas básicas e simples de se incorporar no dia-a-dia sobre como contribuir para essa renovação da alimentação, segundo a nutricionista, pesquisadora e professora do Centro Europeu, Aline Quissak, pelo Terra:

1- Evite o desperdício. Pensar no cardápio da semana, ajuda a economizar e evita desperdício. Com base neste planejamento, faça a lista e escolha alimentos - principalmente os perecíveis - de uma forma mais consciente.

2 - Priorize frutas, verduras e legumes da estação. Ao escolher alimentos da estação você estará contribuindo com o consumo e alimentos locais e sazonais.

3- Zere o conteúdo de sua geladeira. Antes de ir às compras tenha como meta sempre utilizar tudo o que tem na sua geladeira. Esta é uma forma eficaz de combater o desperdício dentro de casa e praticar a gastronomia sustentável.

4 - Cozinhe a quantidade certa. Esta é uma dica clássica, mas é sempre bom reforçar. Tente cozinhar a quantidade de comida adequada ao número de pessoas que irão comer.

5 - Use o alimento integralmente. Ser criativo na cozinha também faz parte do processo de produção e de sustentabilidade. Talos, cascas e sementes podem ser usadas em receitas e, além de serem nutritivos, possibilitam a criação de pratos muito saborosos.

Aqui, na Santa Food, nossa contribuição começa:

1. Escolha da matéria prima vinda da cultura orgânica que tem como uma das principais premissas, a produção rural regenerativa que protege a terra, a nossa saúde, pois os alimentos que são isentos de agrotóxicos, a saúde dos produtores rurais que não entram em risco com o uso destes agrotóxicos, respeitam a cultura local e fomentam a agricultura familiar. 

2. Produção de alimentos é feita pelas cozinheiras independentes, que atendem micro regiões, reduzindo o impacto logístico, processando os alimentos dentro dos padrões dos órgãos da vigilância sanitária, seguindo nossas orientações sobre como desenvolver receitas com o aproveitamento integral dos alimentos - conheça as refeições temáticas Sem Desperdício

3. Descartar adequadamente, os resíduos orgânicos sólidos, diminuindo assim, a produção de lixo e direcionando o que deve ser descartado para o melhor aproveitamento destes - geração de compostagem orgânica.

4. Planejamento integrado de produção versus demanda: dando suporte aos produtores orgânicos para escoarem a produção excedente, direcionando às cozinheiras que aproveitam a matéria prima em abundância da época, otimizando os valores finais dos produtos, com objetivo de democratizar o acesso a esses alimentos naturais, puros, realmente saudáveis por que são isentos de agrotóxicos.

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